quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Fotos Pacientes


Recebemos mais uma registro de emagrecimento de nossos pacientes desta vez vamos comparar os resultados do paciente Marcelo Biavatti em 4 meses foram 34 Kg a menos, e a Carolina Lipinski que eliminou 45 Kg.  Parabéns Marcelo e carolina.

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

REUNIÃO DE OBESIDADE

Informações: 3259-6612

Obs: Se quiser enviar suas fotos mande para o email; gastroplastia.drflavioivano@yahoo.com.br

Aguardamos todos vocês!!!!

sábado, 25 de outubro de 2014

DICAS SAUDÁVEIS PARA REFEIÇÕES

Dicas para preparação das refeições

1. Não belisque enquanto cozinha! Se estiver com muita fome, programe um lanche entre as refeições principais. Um iogurte ou outro derivado de leite (magro) pode ser uma boa opção.

2. Para provar o tempero da comida, pegue em porções mínimas, como por exemplo, em colheres de chá.

3. Programe a quantidade de alimento a ser preparado. Evite excessos!

4. Prefira alimentos assados ou cozidos ao invés dos fritos.

5. Se puder substitua a farinha de trigo branca pela integral.


6. Evite açúcar em excesso.


7. Evite comprar refrigerantes, se puder opte por sucos (polpas) naturais ou suco de uva integral.


8. Intercale os tipos de arroz entre o branco e o integral.


9. Tente substituir o pão da manhã por tapioca. 


10. Lembre-se o prato ideal para as refeições principais é aquele que possui 5 cores ou mais. 





Fonte: Site Abeso adaptado por Baricentro.

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

DIABETES



O QUE É DIABETES: 
Os alimentos sofrem digestão no intestino e se transformam em açúcar, chamada glicose que é absorvida para o sangue. A glicose no sangue é usada pelos tecidos como energia. A utilização da glicose depende da presença de insulina, uma substancia produzida nas células do pâncreas. Quando a glicose não é bem utilizada pelo organismo ela se eleva no sangue o que chamamos de HIPERGLICEMIA. Diabetes é a elevação da Glicose no sangue: HIPERGLICEMIA.
SINTOMAS DE DIABETES 
Aproximadamente metade dos portadores de diabetes tipo 2 desconhecem sua condição, uma vez que a doença é pouco sintomática. O diagnostico precoce do diabetes é importante pois o tratamento evita sua complicações.
Quando presentes os sintomas mais comuns são:
  1. Urinar excessivamente, inclusive acordar varias vezes a noite para urinar.
  2. Sede excessiva.
  3. Aumento do apetite.
  4. Perda de peso – Em pessoas obesas a perda de peso ocorre mesmo estando comendo de maneira excessiva.
  5. Cansaço.
  6. Vista embaçada ou turvação visual
  7. Infecções frequentes, sendo as mais comuns, as infecções de pele.
No diabetes tipo 2 estes sintomas quando presentes se instalam de maneira gradativa e muitas vezes podem não ser percebidos pelas pessoas. Ao contrário no diabetes tipo 1 os sintomas se instalam rapidamente, especialmente, urinar de maneira excessiva, sede excessiva e emagrecimento. Quando o diagnostico não é feito aos primeiros sintomas os portadores de diabetes tipo 1, podem até entrarem em coma, ou seja perderem a consciência, uma situação de emergência e grave.
Quaisquer que sejam os sintomas, um médico deve ser procurado imediatamente para realização de exames que esclarecerão o diagnostico.

Baixe o manual de nutrição para diabéticos e tenha mais conhecimento sobre a alimentação http://www.diabetes.org.br/pdf/manual-nutricao-publico.pdf


Fonte: site Sociedade Brasileira de Diabetes.

sábado, 11 de outubro de 2014

Benefícios da Água de Coco



  1. água de coco é rica em minerais como o potássio, o ferro ou o cobre, além de conter vitamina A, B e E, fornecendo muitos nutrientes para o nosso corpo.
    Devido ao conteúdo de fibra presente na água de coco, recomenda-se seu consumo a pessoas com prisão de ventre a fim de regular o trânsito intestinal. Além disso, beneficia pacientes com gastrite, úlceras e colites, ajudando a melhorar o estado geral do estômago.
  2. Este líquido é naturalmente doce, sem nenhum tipo de aditivos, pelo qual é uma excelente opção quando se procura aumentar a energia e o desempenho sem a necessidade de aumentar as calorias, pois a água de coco é um alimento muito saudável.
  3. Seu conteúdo de vitamina A, B e E ajuda a beneficiar a aparência da nossa pele e a melhorar o estado dos ossos e dentes. A água de coco é, além disso, um diurético natural, favorecendo a eliminação de toxinas através da urina e beneficiando o sistema renal e hepático.
  4. Este líquido oferece um alto conteúdo de minerais, entre eles ferro, ácido fólico, cobre e, sobretudo, potássio, o que faz com que este líquido seja excelente para hidratar-nos durante a realização de esportes, ajudando-nos não apenas a recuperar os sais e minerais perdidos com a transpiração, mas também a favorecer a tonificação muscular.
    Seu conteúdo de potássio ajuda a combater a ressaca e a eliminar o excesso de álcool do corpo.
  5. Recomenda-se sua ingestão a pessoas com problemas de anemia devido ao seu teor de ferro. A água de coco é também uma excelente e natural opção para refrescar-nos durante os dias de muito calor evitando assim o consumo de refrescos e sucos embalados, que estão cheios de açúcares, químicos e conservantes.
  6. Na maior parte dos países tropicais a água de coco natural pode ser encontrada em mercados, supermercados e lojas de sucos naturais. Na Espanha é possível encontrá-la em lojas ecológicas ou mercados especializados em produtos naturais.

Continuar lendo: http://saude.umcomo.com.br/articulo/quais-sao-os-beneficios-da-agua-de-coco-3098.html#ixzz3Fq7vH5Ml

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

ALIMENTOS X SAÚDE


DISPOSIÇÃO GARANTIDA PELO PRATO

Veja ingredientes da sua alimentação e garanta a energia necessária para aproveitar melhor os seus dias.
Quem não se queixou ou não ouviu alguém próximo reclamar de cansaço? Pois é, a questão é unanimidade. Tanto que uma pesquisa apontou que 98% dos brasileiros se sentem cansados, sendo que 61% dessa população se sente muito cansada. Culpa, em grande parte, do sedentarismo, mas ele não é o único vilão. A má alimentação também colabora nessa sensação de cansaço extremo. Quem come mal é muito mais propenso a sentir falta de disposição.
Segundo Mariana Andrade, alguns nutrientes contidos nos alimentos participam tanto da disposição física como mental. “Logo, a chave para combater a indisposição é a variedade na dieta! Cada célula do nosso corpo precisa de mais de 45 nutrientes para que possa funcionar de maneira ótima. Assim, quanto mais variada a dieta, maior a chance de suprir a necessidade dos diversos nutrientes necessários”, explica.
Mariana explica que o bom funcionamento cerebral e muscular depende de uma utilização adequada de energia dentro da célula. Para isso, os alimentos do complexo B e o magnésio são fundamentais. “As vitaminas B1, B2 e B3 estão relacionadas de maneira mais direta na transformação da glicose dos alimentos para energia que faz as células funcionarem. Sendo assim, a deficiência dessas três vitaminas pode causar uma sensação de indisposição, tanto física quanto mental. Vitaminas B6, B9 e B12 têm uma atuação mais importante na função cerebral, por participarem da formação de neurotransmissores”, explica.
Já o magnésio tem ações importantes nas células musculares. “Ele melhora o relaxamento muscular, por exemplo, e também participa dos impulsos nervosos do cérebro”.

Veja alguns alimentos que contêm vitaminas do complexo B e magnésio, e combatem o cansaço:

- O arroz integral carrega nutrientes essenciais para combater o desânimo: vitaminas B1, B2, B3 e B6 ajudam a melhorar a disposição.

- A quinoa é fonte de vitamina B1, B2, B3 e B6, que ajuda a glicose a se transformar em energia, 
além de atuar na função cerebral.

- Aveia também é rica em B1, B2, B3 e B6.

- A vitamina B12 atua na função cerebral, participando da formação de neurotransmissores. Ela pode
 ser encontrada na gema do ovo, por exemplo.

- Para quem é vegano, as algas são alternativas para se consumir vitamina B12.

- Gergelim é fonte de magnésio, que, além de ser importante para gerar energia para todas 
as células, atua nas células musculares.

- Frutas como a banana também são fontes de magnésio.

- A chia também é fonte de magnésio, que melhora também o relaxamento dos músculos.

- Linhaça também é uma opção quando se procura magnésio.

- O abacate, por exemplo, além de conter gorduras boas, é uma opção para ingerir magnésio naturalmente pela dieta.

- Vegetais verde escuros, como a couve, são ricas em vitamina B9 (ácido fólico), que 
atua na função cerebral e na formação dos neurotransmissores.

- Brócolis também é rico em vitamina B9.

- As ervilhas também contêm vitamina B9.

- Feijão: fonte de vitamina B9.






Fonte: iG Saúde – Seção “Alimentação e Bem-Estar” – Texto de Elioenai Paes, adaptado pela Unimed Curitiba


11 de OUTUBRO



 A obesidade é um dos maiores problemas de saúde atualmente e para o futuro. E o alerta é que crianças obesas poderão vir a ser adultos obesos, com maior probabilidade de desenvolver diabetes, doença cardíaca, altas taxas de câncer e  outros problemas de saúde.

Segundo dados da Organização, mais de 42 milhões de crianças menores de 5 anos estão acima do peso no mundo, das quais 35 milhões estão em países em desenvolvimento e 92 milhões de crianças com risco para sobrepeso e obesidade. No Brasil, dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF 2008- 2009) realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram um aumento da obesidade de mais de 300% entre meninos, indo de 4,1% em 1989 para 16,6% em 2008-2009. Entre as meninas esta variação foi ainda maior: 2,4% em 1989 para 11,8% em 2009. Estudos populacionais mostram que a criança obesa tem de 50% a 80% de chance de se tornar um adulto jovem obeso comparado ao risco menor de 10% em crianças com peso adequado.

A educação é considerada pelos especialistas como fator preponderante no combate à obesidade infantil, inter-relacionada às famílias e seus hábitos de vida. Para o diretor do departamento de Obesidade da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbem) e presidente da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso), Mario K. Carra, sem a conscientização e a participação das famílias, a mudança de cenário será inviável. “A intervenção dos pais para eliminar os maus hábitos alimentares e para modificar os hábitos sedentários das crianças é comprovadamente eficaz”, afirma.

Daí a importância da campanha deflagrada pelo Departamento de Obesidade da Sbem, com apoio da Abeso. Em 11 de outubro, em cinco Estados (Ceará, Minas Gerais, Paraíba, Santa Catarina e São Paulo), serão realizadas ações com o objetivo de chamar a atenção para os riscos do sobrepeso e da obesidade, que já atinge metade da população brasileira.

Com o mote “Mudar para Viver Mais e Melhor”, a campanha tem o objetivo de incentivar o debate sobre o tema e ações para melhora da qualidade de vida, com mudanças de hábitos alimentares e prática de atividade física. Esclarecer que a obesidade é uma doença e, que exige prevenção, especialmente na faixa da infância.

O foco da campanha é a criança e a família. A criança como agente de mudança da família, trabalhando a conscientização, a educação, a informação, e orientação sobre alimentação, atividade física, boas escolhas. A campanha trabalha quatro princípios básicos para manter a saúde e o peso saudável: comer bem, movimentar-se, beber água e dormir bem.

Na ocasião, em cada uma das cinco cidades – em locais pré-determinados e de grande circulação de pessoas, equipes de profissionais de saúde farão o cálculo de IMC e diagnóstico de sobrepeso e obesidade, cálculo de curva para crianças e medição da circunferência da cintura, além de esclarecimento sobre a prevenção da obesidade e a distribuição de material informativo.


Fonte: Site Abeso

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

ESCLARECIMENTO SOBRE A POLÊMICA DOS ADOÇANTES ARTIFICIAIS



Publicação online vem causando polêmica ao sugerir a possibilidade dos adoçantes artificiais de induzir à intolerância à glicose e mesmo ao diabetes e à obesidade.

A revista Nature publicou em 17 de setembro a última versão online de um estudo que vem causando polêmica em todo o mundo [1] ao sugerir a possibilidade dos adoçantes artificiais de induzir à intolerância à glicose e mesmo ao diabetes e à obesidade.
Em resumo, os seguintes tópicos reproduzem as conclusões do estudo:
1 - O estudo foi conduzido em ratos e em 7 humanos saudáveis e não usuários de adoçantes artificiais, dos quais apenas 4 apresentaram um quadro significativo de intolerância à glicose quando expostos a doses usuais de sacarina durante uma semana.
2 - Em ratos, o uso de sacarina, sucralose e aspartame promoveu um aumento do risco de intolerância à glicose.
3 - Os mecanismos desse efeito colateral dos adoçantes artificiais ainda não está bem esclarecido, mas parece estar relacionado com alterações na microbiota dos indivíduos expostos a adoçantes.
4 - Paralelamente, os pesquisadores analisaram 400 indivíduos e descobriram que as bactérias intestinais dos usuários de adoçantes eram bastante distintas daquelas encontradas em não-usuários.
Os autores salientaram, entretanto, que os resultados desse estudo são preliminares e que, por isso, as conclusões do estudo não devem ser encaradas como recomendações clínicas destinadas a inibir o uso de adoçantes artificiais.
Nessa mesma linha, os autores recomendam que as pessoas não devem encarar os achados do estudo como um conceito segundo o qual as bebidas açucaradas devam ser preferidas, em detrimento dos adoçantes artificiais.
Até que essa polêmica seja resolvida no futuro, não há no momento nenhuma recomendação no sentido de propor a suspensão do uso de adoçantes artificiais, uma vez que esses produtos são considerados seguros, conforme posicionamentos da Food and Drug Administration, da American Diabetes Association e da American Medical Association, entre outras.


Fonte: site SBD

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Cuidado com Dietas Milagrosas


O verão chegou e com ele a correria para as academias e a busca de uma dieta que resolva em poucos dias o que deveria ter sido feito a longo prazo. A SBEM lembra que é preciso ter muito cuidado e atenção redobrada com dietas que prometem milagres em pouco tempo.
Veja mais um item da série "10 Coisas que Você Precisa Saber" e o tema são as dietas milagrosas.
  1. Não existe dieta milagrosa;
  2. Não se deve acreditar em email ou qualquer tipo de anúncio sobre esse assunto;
  3. Não mudar e/ou consumir qualquer tipo de medicamento sem antes consultar um médico especialista - endocrinologista;
  4. O emagrecimento é um processo gradativo e se ocorrer de forma rápida pode ser prejudicial à saúde;
  5. Muitas vezes o peso perdido nessas dietas milagrosas não é de gordura, mas de músculos e água;
  6. Nem sempre uma dieta que funciona com uma pessoa será eficaz para outra;
  7. Essas dietas podem até trazer algum resultado, porém, pode ser desastroso assim que a dieta é abandonada, causando o famoso “efeito sanfona”;
  8. Para emagrecer não basta só ingerir menos calorias, é necessário a prática paralela de atividade física;
  9. As dietas feitas sem prescrição médica podem causar desgaste ao organismo;
  10. Cada pessoa possui suas necessidades nutricionais específicas.




Fonte; site SBEM

Liberação da venda dos Inibidores de Apetite

Resolução RDC 50/2014 determina duras regras
Nesta sexta-feira, 26, foi publicada a Resolução RDC 50/2014, da Anvisa, no Diário Oficial da União. O texto trata da regulamentação do retorno da venda de inibidores de apetite com anfetaminas. 

A norma estabelece as doses diárias recomendadas para cada uma dessas substâncias e proíbe que sejam prescritas acima dessas dosagens. O documento também obriga os profissionais de saúde, farmácias e empresas detentoras do registro dos medicamentos a notificarem qualquer evento adverso relacionado ao uso de medicamentos que contenham essas substâncias.

A resolução prevê também que as empresas interessadas em comercializar medicamentos contendo mazindol, femproporex e anfepramona deverão requerer novo registro à Agência. A análise técnica dos pedidos levará em consideração a comprovação de eficácia e segurança dos produtos.

Veja a Resolução, na íntegra: Diário Oficial 







Fonte: Site Abeso

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

REUNIÃO DE OBESIDADE

Agora sim, a nossa próxima reunião já esta agendada.
Contamos com a sua presença para o sucesso deste evento.


Informações: 3259-6612

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Fotos Paciente





Segue mais uma foto de antes e depois de nossos pacientes.

Ademar Freitas "Depois de 6 meses da cirurgia eis o resultado objetivos atingidos, 65 kilos, saúde , disposição , auto estima, alegria, felicidades , so isso tenho a dizer,e agradecer minha esposa linda e meus filhos que muito me apoiaram, e a Dr Flavio Ivano , que me operou, ao Dr. Luiz Carlos Von Bahtenque me incentivou obrigado a todos...."

DISLIPIDEMIA E OBESIDADE



10 Coisas que Você Precisa Saber Sobre Dislipidemia


dislipidemia é caracterizada pela presença de níveis elevados de lipídios (gorduras) no sangue. Colesterol triglicérides estão incluídos nessas gorduras, que são importantes para que o corpo funcione. No entanto, quando em excesso, colocam as pessoas em alto risco de infarto e derrame.

Confira, abaixo, as 10 coisas que você precisa saber sobre dislipidemia:
  1. Nos dias atuais – onde predominam o sedentarismo; alimentação rica e abundante em gordura e açúcar livre; a obesidade; o estresse; e o tabagismo – os estudos têm mostrado que as placas de gordura nas artérias (circulação) começam muito cedo. A estimativa é a de que, aos 20 anos, cerca de 20% das pessoas estarão afetadas de alguma forma. Assim, os eventos finais deste processo, infarto e derrame, são as maiores causas de mortalidade.
  2. O risco de aterosclerose coronariana aumenta, significativamente, em pessoas com níveis de colesterol total e LDL acima dos patamares da normalidade. Para colesterol HDL, a relação é inversa: quanto mais elevado seu valor, menor o risco.
  3. Níveis de colesterol HDL maiores do que 60 mg/dL caracterizam um fator protetor. Já os níveis de triglicérides maiores do que 150 mg/dL elevam o risco de doença aterosclerótica coronariana.
  4. Algumas formas de dislipidemia também podem predispor à pancreatite aguda.
  5. Existem as dislipidemias primárias e as secundárias. As primárias são de causa genética.
  6. As secundárias podem ser provenientes de outros quadros patológicos, como o diabetes, por exemplo, e também podem ser originadas por medicamentos – diuréticos, betabloqueadores e corticoesteróides – tomados devido a problemas como o hipertiroidismo e a insuficiência renal crônica ou ainda em situações como o alcoolismo e uso de altas doses de anabolizantes.
  7. O diagnóstico da dislipidemia é feito, laboratorialmente, medindo-se os níveis plasmáticos de colesterol total, LDL, HDL e triglicérides.
  8. obesidade tem influência significativa no metabolismo lipídico e deve ser encarada como importante fator na sua interpretação e tratamento.
  9. Pessoas com diabetes tipo 2 têm maior prevalência de alterações do metabolismo dos lipídios. Assim, o tratamento da dislipidemia nesses pacientes pode reduzir a incidência de eventos coronários fatais, entre outras manifestações de morbimortalidade cardiovascular.
  10. Uma dieta hipocalórica, pobre em ácidos graxos saturados e colesterol, é fundamental para o tratamento da dislipidemia. A atividade física moderada, realizada durante 30 minutos, pelo menos quatro vezes por semana, auxilia na perda de peso e na redução dos níveis de colesterol e triglicérides. Mesmo assim, ainda pode ser necessária a administração de medicamentos.
Fonte: Site SBEM Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia 

INIBIDORES DE APETITE PARTE 3

Nota referente aprovação da PDS 52/2014


No Brasil, 65 milhões de adultos estão acima do peso e, dentre esses, 22 milhões são obesos. Além de medidas de prevenção para que esses números não aumentem, é fundamental o tratamento dos que já possuem a doença instalada.

O controle da obesidade, uma doença crônica e progressiva, implica em redução do número de casos de diabetes melito tipo 2, hipertensão arterial, vários tipos de cânceres, doença cardiovascular, além de melhorar a qualidade de vida e a produtividade no trabalho. Em segundo plano, o controle da obesidade reduz drasticamente os custos com essas doenças, que são responsáveis pelo maior número de mortes entre os brasileiros.
Na última terça-feira (2), o Senado Federal aprovou o PDS 52/2014, que anula a RDC 52/2011 da ANVISA, que proibia a venda dos medicamentos anfepramona, mazindol e femproporex. A justificativa foi de que a agência regulatória extrapolou na sua função. E, na visão das entidades médicas, realmente ela o fez, ignorando a posição dos especialistas, o que é de praxe em algumas agências, como a agência americana.

Afentermina, medicamento dessa mesma classe, foi prescrito para 2,4 milhões de obesos americanos em 2011, correspondendo a 90% das prescrições para o tratamento da obesidade nos Estados Unidos da América.
A ABESO e o Departamento de Obesidade da SBEM reafirmam que a utilização de tais medicamentos, utilizados de forma controlada e em dose adequada, é uma ferramenta importante no tratamento da obesidade e devem ser prescritos sempre associados a melhora na qualidade da alimentação e aumento da atividade física.

Associação Brasileira para Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica


Fonte site Abeso             A anfetamina é a base de remédios para emagrecer como a Anfepramona.                                                                                                                             

segunda-feira, 21 de julho de 2014

INIBIDORES DE APETITE - PARTE 2

conheca_os_pros_os_contras_dos_inibidores_apetite
CCJ aprova projeto que derruba resolução da Anvisa sobre inibidores de apetite.
Nesta quarta (16), a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou o texto do PDS 52/2014, que derruba a resolução da Anvisa que suspende a produção e comercialização de inibidores de apetite. 
A relatora do projeto na CCJ, a senadora Lúcia Vânia, foi favorável à aprovação em seu parecer. O senador Álvaro Dias também apoiou e ajudou a aprovar o PDS que agora seguirá para o Plenário.
 
Em discussão anterior na CCJ sobre o projeto relatado por Lúcia Vânia, o senador Álvaro Dias apresentou argumentos da comunidade científica, que no Paraná e em outros estados do País, entende que a proibição da Anvisa aos inibidores de apetite não pode prejudicar o tratamento dos que têm obesidade mórbida. Na sua argumentação, o senador Álvaro Dias apresentou relatos da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso), que defende que a Anvisa errou por fazer um decreto generalizado, com o intuito de evitar os abusos, mas sem ouvir os médicos. Ele destacou a opinião da Abeso de que os inibidores de apetite são as únicas opções de pessoas que não podem esperar, por exemplo, por uma cirurgia bariátrica. Álvaro Dias afirmou que, se não são ideais, os medicamentos são o que há de melhor em terapia farmacológica para tratamento da obesidade.
 
“É importante que o Plenário do Senado confirme a decisão tomada pela Comissão de Constituição e Justiça e aprove este projeto, que derruba a resolução da Anvisa e garante que a prescrição dos inibidores seja feita com responsabilidade e vigilância, com acompanhamento do paciente durante todo o tratamento”, defendeu o senador Álvaro Dias ao final da votação na CCJ.
 
 
FONTE: SITE ABESO

segunda-feira, 14 de julho de 2014

INIBIDORES DE APETITE

O PDS 52/2014 susta proibição da Anvisa
Permissão para venda de inibidores de apetite volta à pauta da CCJ na próxima semana
A análise do projeto de decreto legislativo (PDS 52/2014) que suspende a resolução 52 da Anvisa, de 2011, que suspendeu a produção e comercialização dos inibidores de apetite foi adiada por um pedido de vista coletiva e deve retornar à pauta na próxima reunião da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

A proposta é defendida pela maioria dos senadores, mas a base governista pediu mais tempo para analisá-la. O projeto, já aprovado pela Câmara dos Deputados, é de autoria do deputado Beto Albuquerque (PSB-RS) e recebeu relatório favorável da senadora Lucia Vânia (PSDB-GO). Em sua avaliação, a Anvisa errou por fazer um decreto generalizado, com o intuito de evitar os abusos, sem ouvir os médicos.

- A comunidade científica entende que a proibição não pode prejudicar o tratamento dos que têm obesidade mórbida – afirmou.
Vários parlamentares se manifestaram lembrando que os inibidores de apetite são as únicas opções de pessoas que não podem esperar, por exemplo, por uma cirurgia bariátrica. O senador Álvaro Dias (PSDB-PR) afirmou que, se não são ideais, os medicamentos são o que há de melhor em terapia farmacológica para tratamento da obesidade.

- A proibição fecha a porta do tratamento e abre a porta para a morte. E a comunidade médica não foi consultada – lembrou ainda o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), presidente da CCJ.

Roberto Requião (PMDB-PR) observou ainda que a própria Anvisa poderia rever a resolução, já que há o risco de o projeto em análise liberar todos os medicamentos, quando, em sua opinião, há alguns que realmente mereceram a proibição do consumo.
Agência Senado

Fonte: Agência Senado

segunda-feira, 7 de julho de 2014

10 Coisas que Você Precisa Saber Sobre Apneia do Sono

 Para contribuir com uma noite de sono mais saudável, o site da SBEM publica as 10 coisas que você precisa saber sobre Apneia do Sono. Confira:

 1.      A apneia do sono, o Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS), é uma doença crônica, evolutiva caracterizado pela obstrução parcial ou total das vias, causando paradas repetidas e temporárias da respiração enquanto a pessoa dorme. A respiração cessa porque as vias aéreas colapsam, impedindo que o ar chegue até os pulmões.
2.      Entende-se por apneia a interrupção completa do fluxo de ar através do nariz ou da boca por um período de pelo menos 10 segundos nos adultos. Já a hipopneia é a redução de 30% a 50% do fluxo de ar.

3.      A apneia pode ocorrer por vários fatores: os músculos da garganta e língua relaxam mais do que o normal, as amídalas e adenóides são grandes, a pessoa está acima do peso (o excesso de tecido mole na garganta dificulta mantê-la aberta), ou o formato da cabeça e pescoço resulta em menor espaço para passagem de ar na boca e garganta.}

4.      Entre os principais sintomas da apneia estão ronco e sonolência diurna, embora muitos pacientes não os percebam. A sonolência diurna é explicada pelas interrupções do sono
causadas pela falta de oxigênio.
5.      Outros sintomas da apneia são: acordar com sensação de sufocamento, ofegante, com dor no peito ou desconforto, confuso ou com dor de cabeça; sentir boca seca ou dor de garganta pela manhã; alterações na personalidade; dificuldade de concentração; impotência sexual; e irritabilidade.
 6.      A apneia do sono aumenta a probabilidade do paciente desenvolver doenças potencialmente letais. Está associada ao aumento do risco de hipertensão, insuficiência e arritmia cardíacas, derrame e diabetes.
7.      A apneia obstrutiva do sono (SAOS) acomete aproximadamente 30% da população adulta mundial. A maior parte dos pacientes, entre 85% e 90%, convive com a doença sem receber o diagnóstico e continua sem tratamento.
8.      Nem todo mundo que ronca tem apneia do sono, sendo que ele é apenas um dos sintomas da doença. O diagnóstico médico é feito por meio de um exame chamado de polissonografia, que é o monitoramento do sono por equipamentos eletrônicos. O exame clínico é indicado para que seja avaliada a condição do trato respiratório do paciente e deve ser feito por um médico com especialização na área.
9.      Mudanças nos hábitos de vida podem contribuir muito com a melhora da apneia do sono. Perder peso, evitar o consumo de bebidas alcoólicas, dormir de lado, evitar consumo de comidas pesadas antes de dormir, evitar o fumo 4 horas antes de deitar e elevar a cabeceira da cama entre 15cm e 20cm são algumas medidas simples que podem evitar problemas futuros.
10.  A apneia é um problema médico grave, com probabilidade de alterar a vida da pessoa e que pode contribuir para certos transtornos que podem colocar a vida em perigo, mas, que por sua vez, pode ser identificada facilmente e tratada efetivamente. Com o tratamento, a respiração adquire um ritmo regular, os roncos cessam, um sono tranquilo é estabelecido e a qualidade de vida melhora.
 
 
Fonte: site Sociedade Brasileira de endocrinologia e metabologia

quarta-feira, 21 de maio de 2014

COMO DECIFRAR AS INFORMAÇÕES DOS RÓTULOS DE ALIMENTOS

 
ITENS OBRIGATÓRIOS:
INFORMAÇÕES NUTRICIONAIS:
O que significam os itens da tabela de informações nutricionais:
 
  • VALOR ENERGÉTICO
É a energia produzida pelo nosso corpo proveniente dos carboidratos, proteínas e gorduras totais, Na rotulagem nutricional o valor energético é expresso em forma de quilocalorias (kcal) e quilojoules (kJ).
Prefira alimentos com ↓ valor calórico. Mas de 400kcal/100g é bastante elevado.
  • CARBOIDRATOS
São os nutrientes cuja principal função é fornecer a energia para as células do corpo. São encontrados em maior quantidade em massas, arroz, açúcar, mel, pães, farinhas, tubérculos (batata, mandioca, inhame, etc.) e doces em geral.
Alimentos ricos em carboidrato com mais de 6g/100g de fibras e proteína, são boa escolha.
  • PROTEÍNAS
São nutrientes necessários para construção e manutenção dos nossos órgãos, tecidos e células. Encontramos nas carnes, ovos, leite e derivados, e nas leguminosas (feijão, soja e ervilha).
  • GORDURAS TOTAIS
São nutrientes que também fornecem energia para o corpo e ajudam na absorção das vitaminas A, D, E e K. As gorduras totais referem-se à soma de todos os tipos de gorduras encontradas em um alimento, tanto de origem animal quanto de origem vegetal.
Procure alimentos com menos de 10g de gordura por 100g.
  • GORDURAS SATURADAS
Tipo de gordura presente em alimentos de origem animal. O consumo excessivo desse tipo de gordura pode aumentar o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, por isso o consumo deve ser moderado. São exemplos: carnes, toucinho, pele de frango, queijos, leite integral, manteiga e requeijão.
Prefira alimentos com pouca ou nenhuma gordura saturada.
  • GORDURA TRANS
Encontrada em grande quantidade em alimentos que utilizam gordura vegetal hidrogenada em suas preparações. O consumo desse tipo de gordura deve ser muito reduzido, considerando que o nosso corpo não precisa desse tipo de gordura, além de aumentar o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Não se deve consumir mais de 2 gramas/dia.
  • FIBRAS ALIMENTARES
Está presente em diversos tipo de alimentos de origem vegetal, como frutas, hortaliças, feijões e alimentos integrais. A ingestão de fibras auxilia no funcionamento do intestino.
Consumo de 30 gramas/dia.
  • SÓDIO
Está presente no sal de cozinha e em alimentos industrializados (embutidos, enlatados, salgadinhos, molhos prontos). Devem ser consumidos com moderação, pois em excesso podem causar o aumento da pressão arterial.
Máximo de 480mg/porção ou 2000mg/dia.
Os rótulos são feitos para transmitir informações, de forma clara, sobre os alimentos, dando ao consumidor a possibilidade de escolhas saudáveis que contribuam com a sua saúde.
 
FONTE: SITE SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES

segunda-feira, 19 de maio de 2014

TÉCNICA CIRURGICA PARTE 2

Gastroplicatura associada à fundoplicatura   

- Técnica indicada para pacientes portadores de Refluxo associado a sobrepeso (IMC 25 a 28) ou obesidade grau I (IMC 30 a 35).
- Cirurgia antirrefluxo associado a redução gástrica por meio de duas camadas de pontos.
- Vantagens de não utilizar grampeadores, redução de custos e riscos.

segunda-feira, 12 de maio de 2014

TÉCNICAS CIRURGICA PARTE 1

WITTGROVE

Grampeamento do estômago com redução importante da capacidade e desvio menor para o intestino para reduzir a absorção calórica. A cirurgia é indicada para pacientes que ingerem pouco volume de alimento, portadores de Refluxo (DRGE) e diabetes, obtém se melhora importante das doenças relacionada à obesidade (diabetes , hipertensão, doença do colesterol e triglicerídeos etc...)




 



SLEEVE (MANGA)

Retirada de uma porção vertical do estômago para reduzir a ingestão dos alimentos sem desvio intestinal; Indicado para pacientes comedores de volume e com boa massa muscular. Contraindicado em casos de  Refluxo importante e insulinodependentes.

As cirurgias a cima podem ser realizadas por vídeo-laparoscopia, sem a necessidade de grandes incisões, com vantagens de uma recuperação mais rápida, menos dor no pós-operatório e tempo de internamento menor.
Para a realização de qualquer um dos procedimentos (cirurgia) à cima, se faz necessário que o paciente possua IMC > 40 ( obesidade mórbida) ou  IMC > 35 associado a comorbidades do tipo Hipertensão arterial, diabetes Mellitus, apneia do sono, colesterol e triglicerídeos elevados entre outras...


Para maiores informações entre em contato pelo telefone :3259-6612 e agende sua consulta.

quarta-feira, 30 de abril de 2014

DIREITOS DE OBESOS MORBIDO

 Desde o ano passado, os obesos grau 3 estão entre o grupo considerado de risco pelo Ministério da Saúde, que devem se imunizar contra a gripe
Não é a toa que o Ministério da Saúde incluiu a obesidade grau 3 na lista de doenças crônicas de risco para a gripe. A escolha dos grupos prioritários segue recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS). Esta definição também é respaldada por estudos epidemiológicos e pela observação do comportamento das infecções respiratórias, que têm como principal agente os vírus da gripe. São priorizados os grupos mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias.
Levantamentos realizados em anos anteriores mostraram que os obesos, em especial os que apresentam obesidade grau 3, ou seja, IMC – Índice de Massa Corpórea acima de 40, são mais suscetíveis ao vírus da gripe, por apresentarem a imunidade mais baixa. E o mais alarmante é que estas pessoas, após se infectarem, evoluem rapidamente para quadros mais graves da doença. Isso porque normalmente os super obesos têm redução da capacidade pulmonar (menor quantidade de ar inspirada em relação a pessoas com peso normal), independente de haver alguma doença estabelecida; mas também é comum que essas pessoas tenham doenças e distúrbios respiratórios crônicos.

A capacidade pulmonar é reduzida em razão do aumento da gordura intra-abdominal, que pressiona o diafragma (o músculo que separa o abdome do tórax), o que leva a uma pressão dos pulmões e, consequentemente, à falta de ar. Todo esse processo dificulta o obeso a expelir secreções acumuladas, e a limpeza das vias aéreas fica bastante comprometida.
Já entre as doenças e distúrbios respiratórios mais comuns em obesos, a diretora da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade (Abeso), Cintia Cercato, destaca a apneia do sono, que pode levar a interrupção da respiração durante a noite e a engasgos e sufocamento noturno. A gripe agrava o distúrbio; a síndrome da hipoventilação, que leva muitos obesos a precisarem de oxigênio extra mesmo durante o dia; e a asma, que também é mais prevalente entre obesos, segundo pesquisas. 
A endrocrinologista Maria Edna de Melo, também diretora da Abeso, lembra que os médicos devem orientar seus pacientes e dar o encaminhamento para vacinação nos postos de saúde. Os pacientes, por sua vez, podem procurar seus médicos para que tenham o encaminhamento para a vacina. Ela lembra que a vacina contra gripe é segura e reduz as complicações que podem produzir casos graves da doença, internações ou, até mesmo, óbitos. Estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da influenza.
A campanha de vacinação promovida pelo Ministério da Saúde teve início na última terça-feira, dia 22 de abril, e segue até 9 de maio.
 
 
Fonte: site abeso

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Quer conhecer mais sobre os tipos de chocolate?

Pessoal, hoje estou postando uma tabela para podermos aprender um pouco mais sobre cada tipo de chocolate, para evitar que nossa consciência fique pesada nesta pascoa.





Para saber se o chocolate está dentro do que consideramos saudável, verifique a quantidade total de gordura da porção. O saudável é que a cada 15 gramas de carboidrato, o alimento tenha até 5g de gorduras totais. Não são raras as vezes que o chocolate diet apresenta maior quantidade de gordura quando comparado ao chocolate comum. Fique de olho!

Consumir um pedaço de chocolate logo após uma grande refeição, composta por fibras provenientes de verduras e legumes, por exemplo, pode ser uma boa opção. Isso porque, as fibras auxiliam na absorção dos carboidratos, fazendo com que a glicemia eleve gradativamente, evitando picos.

Divida os ovos de Páscoa com sua família e amigos: eles não precisam ser consumidos de uma só vez e nem por uma única pessoa.


Fonte: Site Sociedade Brasileira de Diabetes

quarta-feira, 26 de março de 2014

DICAS PARA PRÁTICA DE EXERCÍCIOS


10 Coisas que Você Precisa Saber Sobre Atividade Física

Conheça os benefícios da realização de exercícios no 10 Coisas que Você Precisa Saber Sobre Atividades Físicas. Lembrando que o sedentarismo é uma das principais causas de doenças cardiovasculares, diabetes, obesidade e outras doenças crônicas não transmissíveis.

Confira, então, os 10 coisas que você precisa saber sobre atividade física:
  1. A prática de exercícios, de intensidade moderada, durante meia hora por dia é suficiente para que o cidadão deixe de ser sedentário. Estes trinta minutos podem ser contínuos ou divididos em três períodos de 10 minutos cada.
  2. Quando se fala em exercícios, o mais importante é que você pratique alguma atividade que se adapte ao seu estilo de vida e que seja do seu agrado. Caso contrário, são muitas as chances de interrupções.
  3. Pequenas modificações no hábito diário – como subir escadas, saltar do ônibus um ponto antes, passear com cachorro, varrer, cuidar do jardim, lavar o carro, etc. – podem ajudá-lo a movimentar mais e servir como um estímulo para o início de uma atividade física diária.
  4. Os efeitos benéficos da atividade física ocorrem para as pessoas que se exercitam com regularidade. Aqueles com IMC entre 25 e 30 (sobrepeso), nestas condições, podem ter um risco menor de desenvolver diabetes e outras doenças metabólicas do que os sedentários.
  5. De acordo com o United States Departament of Health and Human Services, é importante os adultos pratiquem duas horas de atividades anaeróbicas (musculação localizada), por semana, além dos 30 minutos de caminhada intensa por dia. Nos casos de pessoas com diabetes, hipertensão, obesidade e pessoas com problemas no metabolismo ósseo, por exemplo, é preciso ter um cuidado especial na escolha dos exercícios a praticar. Nestes casos, é imprescindível o acompanhamento de um profissional.
  6. 1 minuto de atividade física intensa é compatível com 2 minutos de atividade moderada. Caminhada em ritmo acelerado, hidroginástica, passeio de bicicleta e jogo de tênis em dupla são alguns dos exemplos para atividade moderada. Já a corrida, a natação, o basquete e a corrida de bicicleta são consideradas intensas.
  7. Durante a prática de um exercício físico é possível que haja uma redução na taxa de glicose da pessoa. O indicado, principalmente para pessoas com diabetes, é que carreguem consigo algum tipo de carboidrato de rápida absorção.
  8. As atividades físicas melhoram a sensação de bem-estar, diminuem a ansiedade e a probabilidade de depressão, por liberarem a serotonina (hormônio conhecido como “molécula da felicidade”).
  9. Dentre os benefícios da prática de exercícios estão: a diminuição do apetite, a melhora do humor, a perda de gordura (emagrecimento), o enrijecimento dos músculos, a melhora da imunidade e o retardo do envelhecimento.
  10. Em uma recente pesquisa feita pelo Overseas Development Institute, na Grã Bretanha, mostrou que o número de adultos obesos cresceu quatro vezes nos últimos 30 anos, em países em desenvolvimento, ou seja, são mais de 1 bilhão de pessoas acima do peso.


Texto: Flavia Garcia
Fontes: Ministério da Saúde, Organização Pan-Americana de Saúde, Programa Agita Mundo e o Departamento de Saúde, Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabolica e Serviços Humanos dos Estados Unidos.


Fonte: site Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia

quarta-feira, 12 de março de 2014

NOVOS TRATAMENTOS PARA OS DIABÉTICOS

Uma vida melhor para os diabéticos - Matéria ISTOÉ

Em matéria publicada na Revista ISTOÉ, Dr. Walter Minicucci, presidente da SBD, comenta sobre o otimismo que a medicina vive atualmente contra o diabetes.
Leia a matéria na íntegra.
Isso será possível graças às novidades que acabam de chegar ao Brasil - e às que estão por vir. Entre elas estão remédios que controlam a glicemia, emagrecem e ajudam a baixar a pressão arterial e uma insulina com efeito de até 40 horas.
Um robusto conjunto de novidades que começam a chegar ao Brasil irá mudar para muito melhor a vida dos 12 milhões de diabéticos do País. Entre elas estão remédios que controlam a doença, ajudam a perder peso e ainda contribuem para baixar a pressão arterial, a primeira insulina com ação de até 40 horas e aparelhos que permitem acompanhar a evolução da enfermidade com maior precisão. Somados aos outros avanços que estão por vir, esses recursos representam a maior virada até agora na luta contra a doença. “Estamos vivendo uma era de ouro em relação ao tratamento da diabetes”, afirma o endocrinologista Walter Minicucci, presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes. “E o panorama do futuro também é bastante promissor”, acredita.
A diabetes é uma doença crônica que se tornou um dos maiores problemas de saúde pública mundial. Caracterizada pelo excesso de glicose na corrente sanguínea, a enfermidade traz prejuízos terríveis quando não controlada. Está, por exemplo, diretamente associada ao aumento do risco de eventos cardiovasculares, como o infarto e o acidente vascular cerebral, e figura como uma das principais causas de cegueira no mundo. Por isso, a urgência em se encontrar maneiras mais eficazes de combatê-la, antes que seja tarde demais.
Felizmente, algumas dessas estratégias começaram a desembarcar no País nas últimas semanas. Na segunda-feira 17, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou para comercialização no Brasil a primeira insulina com efeito de até 40 horas. Trata-se da Tresiba (degludeca), fabricada pelo laboratório Novo Nordisk. A insulina é o hormônio que permite a entrada, nas células, da glicose que está circulando no sangue. Quando há algum problema na sua fabricação ou no seu funcionamento, há o acúmulo de açúcar na corrente sanguínea que tanto estraga o organismo. Os portadores do tipo 1 da doença não conseguem fabricar insulina, já que as células que a produzem são destruídas pelo próprio corpo. Por essa razão, são obrigados a recorrer a uma solução externa: injeções diárias de insulina – às vezes mais de uma – para conseguir manter o nível adequado de glicose.
Até hoje, o tempo mais longo de efeito de uma insulina injetável era de 24 horas. Ou seja, o paciente não podia ficar mais de um dia sem reaplicar o remédio, sob risco de sofrer novamente com o excesso de açúcar no sangue. Com a Tresiba, ganha um tempo extra de janela, caso seja necessário. “Recomendamos que os pacientes tomem uma dose por dia, mas os benefícios da insulina se mantêm por até 40 horas”, explica a endocrinologista Mariana Narbot, gerente médica do Novo Nordisk no Brasil. Isso significa que o diabético terá maior flexibilidade para os intervalos entre as aplicações. Se tomou uma dose às dez da manhã de um dia, não precisará injetar a próxima dose impreterivelmente às dez da manhã do dia seguinte. “Ele ficará com uma melhor qualidade de vida”, diz Mariana.
Espera-se também para os próximos meses a entrada no mercado das duas primeiras medicações que atuam nos rins – o Forxiga, do Laboratório AstraZeneca, e o Invokana, da Jannsen. Os órgãos têm papel importante para o equilíbrio das taxas de glicose no sangue, ao permitirem a reabsorção de parte do açúcar por eles filtrada. A nova classe de drogas – de uso oral – impede justamente esse processo. O resultado é que o açúcar é eliminado pela urina, assim como o sódio. “Há uma queda importante na concentração de glicose”, explica o endocrinologista Walmir Coutinho, presidente eleito da Associação Internacional para o Estudo da Obesidade.
Na conta final, o paciente acaba com a glicemia controlada e ainda pode sofrer perda de peso e queda na pressão arterial. Em estudos realizados com o Forxiga, por exemplo, a média de perda de peso, após um ano de uso, foi de três a quatro quilos. E houve diminuição de cinco milímetros de mercúrio na pressão arterial sistólica (máxima). Por exemplo, um indivíduo cuja pressão era de 150 mmHg x 80 mmHg pode ter experimentado uma diminuição para 145 mmHg x 80 mmHg. “São vantagens importantíssimas em se tratando de diabéticos, já que a combinação da doença com obesidade e hipertensão arterial é algo perigoso, elevando brutalmente o risco para doenças cardiovasculares”, diz o endocrinologista João Eduardo Nunes Salles, professor da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. O efeito colateral mais importante observado foi infecção genital causada por fungos (a eliminação de muito açúcar pela urina muda a flora bacteriana da região, deixando a área mais propensa à ­proliferação desses micro-organismos). O Laboratório Pfizer também está desenvolvendo uma droga do gênero (ertugliflozin), sob análise em estudo clínico.
Essas medicações reforçam um arsenal já encorpado depois da chegada de remédios que atuam sobre as incretinas, hormônios produzidos pelo intestino e que desempenham papel importante para o equilíbrio dos níveis glicêmicos. “Eles são muito eficientes”, assegura a endocrinologista Maria Fernanda Barca, de São Paulo. A médica Sophia Caldas, 27 anos, faz uso do remédio e está conseguindo controlar a doença. “Também parei de comer pão, macarrão e doce. E meço a glicose todos os dias”, conta.
O monitoramento da doença será outro aspecto ainda mais facilitado.  Deve chegar nos próximos meses ao Brasil uma nova geração de monitores de glicemia. Fabricado pela Sanofi Diabetes em parceria com a Agamatrix, o IBGStar ™ é capaz, por exemplo, de medir as taxas de açúcar, enviar as informações para iPhone ou iPod Touch e  compartilhar os dados com médicos e familiares. O paciente pode criar uma espécie de diário digital da evolução do tratamento, armazenando informações sobre as oscilações nos níveis glicêmicos, entre outras.
Para aqueles que usam bombas de insulina (infundem o hormônio), a novidade é a chegada do sistema de infusão Paradigm VEO, da Medtronic. É o mais moderno do gênero. Seu diferencial é sua capacidade de interromper o fornecimento de insulina caso os níveis de açúcar no sangue atinjam patamares perigosamente baixos. Trata-se de uma medida de segurança, para evitar que o indivíduo continue a receber insulina mesmo quando não for necessário, correndo o risco de sofrer uma crise de hipoglicemia (falta de glicose na corrente sanguínea). O aparelho acabou de receber autorização da Anvisa para ser vendido no Brasil.
Na Universidade de São Paulo, prossegue uma experiência usando células-tronco para tratar o tipo 1 da enfermidade. O raciocínio é simples. Como esse gênero da doença é causado pelo ataque do sistema de defesa do corpo às células fabricantes de insulina, a ideia é criar um novo sistema imunológico, desta vez sem o defeito que o leva a atacar o próprio organismo. Para isso, primeiro células-tronco são extraídas da medula óssea dos pacientes – é na medula óssea que são fabricadas as células do sistema imunológico. Essas células-tronco, com potencial para dar origem a novas células de defesa, são preservadas. Em seguida, o paciente é submetido a uma quimioterapia intensa, destinada a destruir toda a medula ­defeituosa. Depois, as células-tronco que haviam sido guardadas são reinjetadas, formando uma nova medula óssea. Até agora, 25 diabéticos foram submetidos ao procedimento. Três estão livres da dependência de insulina.
O estudante de medicina Renato Fernandes Silveira, 25 anos, de São Paulo, não toma mais o remédio há nove anos. “Levo uma vida normal”, conta. “Controlo a ingestão de carboidratos e me exercito. Nunca mais usei insulina.” Neste momento, os pesquisadores se dedicam a entender por que participantes que também haviam interrompido o uso do hormônio foram obrigados a voltar a injetá-lo. “Quatro pacientes já integram essa nova pesquisa. O estudo será realizado em colaboração com cientistas americanos e franceses”, informa o endocrinologista Carlos ­Eduardo Couri, coordenador da Equipe de Transplante de Células-Tronco do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, campus de Ribeirão Preto (SP).
Uma ajuda extra está disponível para diabéticos que necessitem da colocação de stent (dispositivo que desobstrui as artérias coronarianas, que irrigam o coração). Um desses stents, fabricado pela Medtronic, recebeu indicação para ser usado por portadores da doença. Normalmente, eles apresentam vasos sanguíneos com calibre reduzido, tortuosos, calcificados. E esse stent é mais fácil de ser colocado nessas condições. Dessa maneira, a artéria é menos agredida durante a colocação do dispositivo. Isso reduz a possibilidade de ocorrer hiperproliferação das células que revestem o vaso, processo que pode levar a uma reobstrução do local. “Avaliações bem documentadas fundamentaram a liberação e a indicação para que esses stents sejam usados em diabéticos”, afirma o médico Décio Salvadori, chefe de equipe do Hospital Beneficência Portuguesa, de São Paulo. O advogado paulistano Nicola Abisati teve um desses stents implantados. Está recuperado e já voltou à rotina de trabalho.
O futuro também promete boas estratégias. Nos laboratórios ao redor do mundo estão sendo desenvolvidos diversos recursos promissores. Um deles é o chamado pâncreas artificial. Em linhas gerais, é um sistema bem parecido com os aparelhos de infusão de insulina disponíveis atualmente. Mas o pâncreas artificial seria implantado no abdome, ao contrário das bombas de insulina. Ele também é dotado de um esquema inteligente de medição de glicemia e interrompimento do fornecimento de insulina quando necessário. Na Inglaterra, o grupo de Joan Taylor, da De Montfort University, está testando um equipamento do gênero.  “Ele poderá ajudar principalmente os pacientes com o tipo 1 da doença”, disse a pesquisadora à ISTOÉ.
Uma estratégia igualmente interessante em estudo são as vacinas contra o tipo 1 da enfermidade. Há duas linhas de trabalho. A primeira é a adotada pelos cientistas da Universidade de Standford, nos Estados Unidos. Eles já testaram em 80 pacientes um imunizante que impediu o ataque de um tipo de célula do sistema de defesa às células fabricantes de insulina. “Agora vamos expandir os testes, desta vez com 200 indivíduos”, disse à ISTOÉ Lawrence Steinman, coordenador do trabalho. A segunda aposta vem sendo pesquisada na Universidade de Tampere, na Finlândia. Lá, os pesquisadores querem criar uma vacina contra vírus (enterovírus) associados ao desencadeamento da enfermidade, de acordo com estudos. Um protótipo de imunizante já foi testado em cobaias. “Sabemos que foi efetivo em ratos”, disse o pesquisador Heikki Hyöty, líder da experiência.
Em outra linha de frente estão os pesquisadores que procuram maneiras mais eficazes de prevenir a doença, especialmente o tipo 2. Estudos recentes apontaram, por exemplo, indivíduos com mais risco para a enfermidade. O trabalho executado na Universidade de Groningen, na Noruega, identificou que pessoas com depressão e distúrbios de compulsão alimentar estão nesse grupo. “Os médicos devem ficar atentos a isso”, disse à ISTOÉ Peter de Jonge, coordenador do trabalho. Já os pesquisadores da Universidade Johns Hopkins (Eua) concluíram que também estão sob maior ameaça bebês prematuros. Isso acontece porque, na infância, eles tendem a produzir muita insulina. Depois, na idade adulta, as células podem desenvolver resistência à atuação do hormônio, desencadeando a diabetes tipo 2. 
Cientistas da Universidade de Tel Aviv, em Israel, estão dando uma contribuição igualmente importante nessa seara. Eles verificaram que um teste já disponível, o HbA1c, também serve para indicar a chance de uma pessoa desenvolver o tipo 2 da enfermidade entre os cinco e oito anos seguintes. Hoje, o exame é usado para dar uma medida das oscilações de glicemia em períodos prolongados. Por isso, é considerado um dos melhores indicadores de como a doença está sendo manejada. “Mas descobrimos que ele também aponta o risco futuro de ter o problema”, informou à ISTOÉ Nataly Lerner, responsável pela pesquisa. “Ele é indicado principalmente para pessoas com sobrepeso, sedentárias ou com pressão arterial elevada.”
Fotos: Kelsen Fermandes, Rafael Hupsel, Bruno Fernandes, FELIPE GABRIEL – Ag. Istoé, Jason Senior REDPIX; Steve Fisch
 
Fonte: ISTOÉ