No Brasil, 65 milhões de adultos estão acima do peso e, dentre esses, 22 milhões são obesos. Além de medidas de prevenção para que esses números não aumentem, é fundamental o tratamento dos que já possuem a doença instalada.
O controle da obesidade, uma doença crônica e progressiva, implica em redução do número de casos de diabetes melito tipo 2, hipertensão arterial, vários tipos de cânceres, doença cardiovascular, além de melhorar a qualidade de vida e a produtividade no trabalho. Em segundo plano, o controle da obesidade reduz drasticamente os custos com essas doenças, que são responsáveis pelo maior número de mortes entre os brasileiros.
Na última terça-feira (2), o Senado Federal aprovou o PDS 52/2014, que anula a RDC 52/2011 da ANVISA, que proibia a venda dos medicamentos anfepramona, mazindol e femproporex. A justificativa foi de que a agência regulatória extrapolou na sua função. E, na visão das entidades médicas, realmente ela o fez, ignorando a posição dos especialistas, o que é de praxe em algumas agências, como a agência americana.
Afentermina, medicamento dessa mesma classe, foi prescrito para 2,4 milhões de obesos americanos em 2011, correspondendo a 90% das prescrições para o tratamento da obesidade nos Estados Unidos da América.
A ABESO e o Departamento de Obesidade da SBEM reafirmam que a utilização de tais medicamentos, utilizados de forma controlada e em dose adequada, é uma ferramenta importante no tratamento da obesidade e devem ser prescritos sempre associados a melhora na qualidade da alimentação e aumento da atividade física.
Associação Brasileira para Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica
Fonte site Abeso

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