Centro Especializado em Cirurgia Bariátrica, tendo como responsável Dr. Flávio Heuta Ivano e equipe. Localizado no Centro Médico Hospitalar Sugisawa na Av. Iguaçu, 1236 Rebouças. Contatos 41-3259-6612
segunda-feira, 14 de dezembro de 2015
quinta-feira, 12 de novembro de 2015
Obesidade
Por Henrique Suplicy, endocrinologista do Departamento de Epidemiologia e Prevenção da Abeso
A obesidade vem aumentando no mundo todo, em ambos os sexos e em todas as faixas etárias, inclusive em crianças o que é muito preocupante. De acordo com pesquisa divulgada pelo IBGE em agosto de 2015, cerca de 24,4% das mulheres e 16,8% dos homens Brasileiros são portadores de obesidade (Índice de Massa Corporal – IMC maior que 30). Esta mesma fonte revela também que 15% das crianças entre 5 e 9 anos estão obesas Além de aumentar a mortalidade, a obesidade pode acarretar inúmeras outras doenças, tais como: diabetes mellitus tipo 2, hipertensão arterial, aumento de gorduras no sangue, problemas articulares, alguns tipos de câncer, apneia do sono, etc.
A principal causa para este aumento na prevalência da obesidade é a mudança do estilo de vida propiciado pela vida moderna. Em primeiro lugar, diminuição de atividade física. Apesar de que o número de academias de ginástica, ciclovias, parques, etc. vem aumentando, poucas são as pessoas que fazem exercícios regularmente (atividade física programada). Por outro lado, houve uma diminuição enorme das atividades do dia a dia (atividade física não programada): meios de transporte motorizados, escadas e esteiras rolantes, lavadoras de roupa e louça, controle remoto, telefones sem fio, etc. Em segundo lugar, a fartura de alimentos processados, industrializados, semi-prontos, baratos, saborosos, em porções exageradas, ricos em energia e altamente calóricos. O objetivo de qualquer indústria é vender e a de alimentos não foge a esta regra. Açúcar, gorduras e sal, tornam os alimentos mais saborosos e por esta razão a quantidade destes ingredientes nos alimentos industrializados é cada vez maior. Além de eventuais danos para a saúde, estes alimentos contribuem em muito para a obesidade
Frente a este panorama preocupante, o que fazer?
O ideal seria a reeducação, a conscientização da população para uma vida mais ativa e uma alimentação mais saudável. Para que estes objetivos sejam atingidos, nossos governantes teriam que entender e abraçar esta causa. Uma das ações dos governos municipal, estadual e federal seriam campanhas usando todos os meios de comunicação: rádio, televisão, “outdoor”, etc. Não há propaganda de banana, maçã ou alface, já as de alimentos hipercalóricos são frequentes. Outra ação seria a proibição de brindes (brinquedos) vendidos junto com o alimento e a proibição do uso de imagens de animais, personagens de desenhos animados ou celebridades para promover os alimentos. Uma outra ação seria a rotulagem de alimentos inspirada em um semáforo: os alimentos ricos em sal, açúcar ou gordura teriam impresso na embalagem um círculo vermelho, os alimentos mais saudáveis receberiam círculos amarelo ou verde. Uma ação já adotada em alguns países é o aumento de imposto sobre os alimentos ultra-processados, embalados, hipercalóricos ou que receberam o selo vermelho. O dinheiro obtido com esta sobretaxa deveria ser utilizado em campanhas educativas por uma alimentação mais saudável e uma vida mais ativa. No México esta atitude de sobretaxar estes alimentos, resultou em uma diminuição de 12% no seu consumo. Não importa a ação adotada, o fundamental é que esta escalada da obesidade seja estancada e REEDUCAÇÃO é a palavra chave.
Fonte: Site Abeso
sexta-feira, 30 de outubro de 2015
ALIMENTAÇÃO NA ADOLESCÊNCIA
A adolescência é um período da vida onde existe uma grande suscetibilidade a influências no estado nutricional, já que acontecem importantes alterações psicológicas, biológicas e físicas. Particularmente nessa fase, os hábitos e preferências alimentares que afetam o balanço de nutrientes e de energia podem sofrer modificações. O início da conquista da ´´independência´´ e da liberdade de escolha, por vezes sem maturidade e experiência suficientes, pode levar a um hábito alimentar não saudável. As refeições saem do núcleo familiar e passam a ser realizadas nas cantinas escolares e em shoppings, com aumento da ingestão de fast-food e bebidas hipercalóricas. Por isso é importante que os hábitos alimentares saudáveis desenvolvidos na infância sejam reforçados pela família quando a criança entra na adolescência. Existem evidências demonstrando que, na adolescência, a aquisição e manutenção de um hábito alimentar saudável ocorrem com mais freqüência quando existe uma rotina regular de refeições realizadas em família, com os pais servindo com exemplo.
O crescimento estatural e o desenvolvimento normal da puberdade sofrem importante influência de uma alimentação adequada e balanceada. A necessidade de energia aumenta para que o crescimento rápido (também chamado de estirão) aconteça e o adolescente alcance a estatura alvo geneticamente determinada. Nos meninos, a quantidade de calorias necessária por dia é ainda maior, por causa por causa do maior crescimento em altura e maior quantidade de massa muscular. Na presença de obesidade, é freqüente observar alta estatura, além de adiantamento do início da puberdade, principalmente em meninas. Já se existe desnutrição, o início e a progressão do crescimento e da puberdade podem ficar atrasados.
A prevenção de doenças crônicas, como diabetes e doenças cardiovasculares deve começar precocemente. Obesidade, diabetes, hipertensão arterial e aumento de colesterol no sangue têm sido cada vez mais observados em adolescentes, sobretudo na presença de erros alimentares e excesso de peso corporal. Uma vez diagnosticadas essas doenças, a mudança de comportamento alimentar é uma das principais estratégias para o tratamento.
Na adolescência, deficiências de nutrientes específicos também podem ser observadas, como de ferro e de cálcio. A necessidade de ferro aumenta devido à expansão do volume de sangue e da massa muscular. Carne, peixe, feijão, verdura verde-escuro, grãos e castanhas apresentam maior quantidade de ferro e devem ter o consumo estimulado. O esqueleto responde por pelo menos 99% do estoque corporal de cálcio e cerca de 45% da massa óssea do adulto se desenvolve durante a adolescência. Assim, a ingestão de cálcio, presente no leite, iogurte e queijos, é essencial para a formação de uma densidade óssea adequada.
Seguem algumas dicas de alimentação saudável para os adolescentes:
- Adolescentes devem consumir uma quantidade de calorias adequadas às necessidades; privações ou excessos poderão comprometer o crescimento e o desenvolvimento.
- Escolher alimentos com menos açúcar, sal e gorduras faz parte da educação alimentar.
- Frutas e vegetais, cereais, leites e derivados, carne magra (ou ovos, peixe, frango, soja ou feijão) compõem uma alimentação saudável.
- As frutas fornecem energia, fibras, minerais e vitaminas, podendo ser uma opção para lanches entre as refeições principais.
- Alimentos ricos em ferro, como carne, peixe, verduras verde-escuro, grãos e castanhas devem ser consumidos com regularidade.
- O leite é fonte de proteína e cálcio e deve fazer parte de uma alimentação balanceada.
- Iogurte e queijo também podem ser opções de lanches entre as refeições, sobretudo aqueles com menor teor de açúcar/sal e gorduras.
- Evitar alimentos e bebidas açucaradas entre as refeições ajuda na prevenção de excesso de peso e de cáries.
- A ingestão regular de água também faz parte de um hábito de vida saudável.
- Os hábitos alimentares dos pais servem de exemplos para os filhos. A alimentação da família tem que ser saudável e não apenas imposta a crianças e adolescentes
- Para completar um estilo de vida saudável, a prática de atividade física regular é essencial.
FONTE SITE: ABESO
quinta-feira, 1 de outubro de 2015
OBESIDADE X DOENÇAS
Pesquisadores descobriram que uma dieta com baixa ingestão de gordura saturada e alta em gordura monoinsaturada -: como a dieta mediterrânea - diminui a inflamação associada a doenças relacionadas com a obesidade - como diabetes e aterosclerose - melhor do que as dietas ricas em gorduras saturadas ou globais de baixo teor de gordura.
Vários estudos recentes têm mostrado que a dieta mediterrânea pode ter efeitos positivos sobre a saúde e os riscos de doença, além da redução do risco de câncer de mama, bem como das chances de ter um ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral. Outro estudo descobriu que o aumento do consumo de massas de grãos integrais pode reduzir os níveis de colesterol ruim, que também tem sido associados a determinadas doenças relacionadas com a obesidade.
A inflamação, que é indicada como a causa parcial de uma ampla variedade de condições médicas, é a reação natural do sistema imune contra a infecção. Elementos introduzidos no corpo, dieta ou outros processos internos do corpo pode ser confundido como estímulos inflamatórios e causar a reação.
"Isso tem sido reconhecido como uma das causas da obesidade - uma desordem caracterizada por elevada e anormal acumulação de gorduras no corpo - e uma dieta pouco saudável pode aumentar o risco de doenças crônicas metabólicas, tais como aterosclerose, diabetes tipo 2 e doença de Alzheimer, mas não em todo mundo ", disse o Dr. Lawrence Kien, para professor de pediatria e medicina na Universidade de Vermont, em um comunicado à imprensa.
Os pesquisadores começaram com as conclusões de um estudo de 2011, que mostrou que o ácido palmítico, gordura saturada mais prevalente na dieta, aumentou a produção da citocina inflamatória interleucina-1 beta. Kien afirma, com base nesse estudo, que os investigadores procuraram responder se há uma relação com as escolhas alimentares das pessoas.
Os pesquisadores estudaram adultos saudáveis, magros e obesos aleatoriamente, que foram convidados a seguir duas dietas experimentais durante três semanas, com uma semana de uma dieta de baixa gordura, durante um período de três semanas.
Uma dieta foi semelhante à dieta normal dos participantes, com elevada ingestão de ácido palmítico, enquanto a outro foi muito baixa em ácido palmítico e alta em ácido oleico, gordura monoinsaturada mais prevalente na dieta. Ao comparar os efeitos de cada um sobre os corpos dos participantes, os pesquisadores relataram que a dieta rica em ácido palmítico estimulou a liberação de citocinas, causando inflamação.
"Em última análise, gostaríamos de compreender como essas gorduras se comportam na dieta - após a ingestão e quando armazenada no tecido adiposo, comoconseqüência de muitos meses de ingestão - e, assim, contribuir para a inflamação e para o risco de doença metabólica", afirmou o pesquisador. "Em outras palavras, a dieta habitual e, especialmente, o tipo de gordura ingerida, pode determinar, em parte, os riscos associados à obesidade."
O estudo está publicado no Journal of Nutritional Biochemistry.
Fonte: site abeso
sexta-feira, 25 de setembro de 2015
TIPOS DE GORDURAS E SEUS BENEFÍCIOS
divulgado sobre o óleo de coco foi muito compartilhado e acessado, o que só demonstra a necessidade de todos de receberem informação séria e responsável, e achamos que a ABESO tem como importante missão sanar eventuais dúvidas.
Fonte: site abeso
A parte da ineficácia do óleo de coco para o emagrecimento gerou muito poucas dúvidas, até porque, de fato, não há qualquer base para tal afirmação. A parte dos óleos vegetais, porém, gerou um pouco mais de discussão.
Discorreremos brevemente sobre essa parte:
- As gorduras saturadas são encontradas em carnes, leite e seus derivados e desempenham importantes papéis dentro de nossas células e, portanto, seu consumo, em moderação faz parte de uma dieta saudável.
- Os ácidos graxos saturados não são iguais em suas ações sobre o risco cardiovascular e alterações metabólicas. O ácido esteárico, presente no cacau, não influencia na concentração plasmática de colesterol. Já os ácidos láurico e mirístico, presentes em grande quantidade no coco, apresentam maior potencial de elevar a colesterolemia. Além disso, o ácido láurico é também presente no LPS (substância produzidas por algumas bactérias) e gera um processo inflamatório, que pode aumentar o risco de doenças crônicas, como obesidade, diabetes e doença cardiovascular. Isso já foi bem demonstrado em culturas de células humanas.
- Alguns ácidos graxos da série ômega 3 e ômega 6 são essenciais, ou seja não são sintetizados no nosso organismo e, portanto, devem fazer parte de nossa dieta, sendo suas principais fontes, na dieta brasileira, óleos vegetais, como soja e canola. Diversos estudos clássicos da literatura evidenciaram que a substituição de parte da gordura saturada da dieta por essas gorduras poli-insaturadas é benéfica.
Uma recente metanálise (publicada há menos de 2 meses), com cerca de 59.000 pacientes, feita pela Biblioteca Cochrane, reafirmou que a substituição parcial de ácidos graxos saturados por poli-insaturados, por mais de 2 anos, reduziu em 27% os eventos cardiovasculares. Somente estudos considerados de alto grau de evidência (os randomizados e controlados) foram incluídos (15 no total), o que dá uma força imensa a essa conclusão. Nosso posicionamento está em consonância com os resultados deste estudo e é concordante com as diretrizes da Associação Americana de Diabetes e Associação Americana de Cardiologia.
Temos como compromisso o acompanhamento dos mais recentes achados da literatura (visto que a ciência é dinâmica), mantendo-nos atualizados e evitando desinformações, o que, infelizmente, é muito corriqueiro na internet nos dias atuais. A literatura médica é vasta e artigos com os mais diferentes resultados podem ser encontrados, mas devemos sempre nos basear no corpo maior de evidências e em estudos de alta qualidade e que foram replicados.
Para quem não é profissional da saúde, recomendamos ler (em inglês) esse texto do Walter Willett, de Harvard, considerado um dos maiores entendidos em nutrição epidemiológica do mundo:http://www.health.harvard.edu/staying-healthy/coconut-oil
Recomendamos também o texto “All about oils” da Academy of Nutrition and Dietetics (http://www.eatright.org/resource/food/planning-and-prep/cooking-tips-and-trends/all-about-oils)
sexta-feira, 17 de julho de 2015
FÉRIAS
Dra. Maria Edna de Melo*
Nos últimos anos as crianças e adolescentes estão se distanciando das brincadeiras. Inicialmente, foram os programas de TV, depois o videogame, o computador e hoje os smartphones e tablets agudizaram o problema. Estes pequenos aparelhos conectados a internet móvel fazem parte da rotina de muitas crianças e adolescentes, o que aumenta drasticamente o tempo de tela, um importante indicador de sedentarismo. Isso pode ser até mais prejudicial que simplesmente não praticar exercícios. Dessa forma, é importante limitar o tempo de tela a não mais que 2 horas por dia. E, por mais bonitinho que seja, crianças com menos de 2 anos de idade não devem ser expostas às telas. Tais recomendações desenvolvidas pela American Academy of Pediatrics visam uma melhor saúde geral, prevenindo doenças na infância e na vida adulta.
No Brasil, em 2013 o tempo de tela médio foi estimado em 3,5 horas por dia! Mas, é bom lembrar que a disseminação dos smartphones e tablets ocorreu exatamente nestes últimos anos. Em outros países, como Inglaterra, Portugal e Estados Unidos, o tempo que as crianças ficam de frente para as telinhas também fica acima do recomendado.
O tempo de tela favorece o aumento da obesidade e, conseqüentemente o aparecimento das doenças relacionadas. Além do menor gasto energético, ficar paradinho olhando para a tela está associado a um maior consumo de alimentos calóricos e menor consumo de frutas, verduras e legumes. E estes são exatamente os hábitos de vida que não devemos ter.
É fundamental que os pais conversem com os filhos e expliquem a importância de se limitar o tempo de tela. Quem ama, cuida.
Algumas dicas para reduzir o tempo de tela das crianças e adolescentes:
- O quarto é lugar para dormir: não deve ter TV nem computador – isso melhora o sono, além de reduzir o tempo de tela
- Durante as refeições não usar celular e nem assistir TV
- Fazer o controle do tempo de tela em conjunto com o filho, tentando não ultrapassar o limite de duas horas diárias
- Proporcionar outras atividades, como escutar música, brincadeiras e jogos de tabuleiro, por exemplo
- Os filhos tendem a imitar os pais, assim é importante que os próprios pais coloquem em prática as dicas acima, dando o exemplo.
*Dra. Maria Edna de Melo é diretora da Abeso, médica Assistente do Grupo de Obesidade e Síndrome Metabólica do HCFMUSP
Fonte: site Abeso
segunda-feira, 6 de julho de 2015
Cálculo do IMC
Para você que deseja calcular o IMC mas não sabe como nem como classificá-lo, acesse este link a baixo, ele levará você para o site da ABESO ( associação Brasileira para o estudo de Obesidade e síndrome metabólica) lá você encontra dicas e informações importantes.
Vale a pena conferir!!!!
http://www.abeso.org.br/atitude-saudavel/imc
Vale a pena conferir!!!!
http://www.abeso.org.br/atitude-saudavel/imc
segunda-feira, 18 de maio de 2015
10 COISA QUE VOCÊ PRECISA SABER

10 Coisas que Você Precisa Saber Sobre o Fumo
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o tabagismo é a principal causa de morte evitável no mundo. Dados do INCA (Instituto Nacional do Câncer) mostram que 10% dos fumantes chegam a reduzir sua expectativa de vida em 20 anos.A OMS estima que um terço da população mundial adulta seja fumante, ou seja, 1,2 bilhão de pessoas (entre as quais 200 milhões de mulheres). Veja agora a lista de 10 coisas que você precisa saber sobre o fumo.
- O consumo de derivados do tabaco causa cerca de 50 tipos de doença, principalmente as cardiovasculares (infarto, angina), o câncer e as doenças respiratórias obstrutivas crônicas (enfisema e bronquite). Estas doenças são as principais causas de óbitos por doença no Brasil, sendo que o câncer de pulmão é a primeira causa de morte por câncer.
- O tabagismo causa impotência sexual no homem e, no caso das mulheres, complicações na gravidez. Além disso, ele provoca aneurismas arteriais; úlcera do aparelho digestivo; infecções respiratórias; osteoporose; trombose vascular; problemas respiratórios e redução do desempenho desportivo.
- O hábito de fumar enfraquece o cabelo e faz secar a pele, reduz o paladar e o olfato. Além do envelhecimento precoce da pele, devido à falta de oxigenação, o tabaco também inibe a produção de colágeno e elastina, que impedem a flacidez. É comum nas mulheres que fumam surgirem precocemente imensas rugas em volta dos lábios.
- Os malefícios do fumo são maiores nas mulheres devido às peculiaridades próprias do sexo, como a gestação e o uso da pílula anticoncepcional. A mulher fumante tem um risco maior de infertilidade, câncer de colo de útero, menopausa precoce (em média 2 anos antes) e dismenorréia (sangramento irregular).
- Quando o fumante dá uma tragada, a nicotina é absorvida pelos pulmões, chegando ao cérebro geralmente em 9 segundos. O fumo causa no Sistema Nervoso Central, num primeiro momento, a elevação leve no humor e diminuição do apetite. O que parece ser prazeroso no começo, causa dependência e vício.
- O tabaco é prejudicial também para quem se encontra junto do fumante. Além do desconforto, o fumo causa doenças imediatas ou a longo prazo. O risco de doença cardíaca aumenta em 25% num adulto exposto ao fumo passivo.
- O tabagismo passivo é a 3ª maior causa de morte evitável no mundo, subsequente ao tabagismo ativo e ao consumo excessivo de álcool. Fumantes passivos também sofrem os efeitos imediatos como, irritação nos olhos, manifestações nasais, tosse, cefaléia, aumento de problemas alérgicos, principalmente das vias respiratórias e aumento dos problemas cardíacos, principalmente elevação da pressão arterial e angina (dor no peito). Outros efeitos a médio e longo prazo são a redução da capacidade funcional respiratória (o quanto o pulmão é capaz de exercer a sua função), aumento do risco de ter aterosclerose e aumento do número de infecções respiratórias em crianças.
- A convivência com um fumante aumenta o risco de doenças cardíacas coronarianas em 25% a 30%. O tabagismo diminui o colesterol bom, mesmo nas pessoas jovens. Existem cada vez mais indícios de relação entre o tabagismo passivo e o derrame cerebral. Mesmo exposições pequenas podem ter consequências sobre a coagulação do sangue, favorecendo a ocorrência de trombose. As pessoas com doenças cardíacas podem sofrer arritmias, diante da exposição à fumaça do cigarro. O risco de infarto do miocárdio também aumenta.
- O tabagismo passivo é especialmente perigoso na gravidez, podendo prejudicar o crescimento do feto e aumentar o risco de complicações durante a gravidez e o parto, tais como a morte fetal, o parto prematuro e o baixo peso ao nascer. Os recém-nascidos e as crianças pequenas também são muito prejudicados. As crianças expostas à fumaça do cigarro têm maior risco de morte súbita, bronquite, pneumonia, asma, exacerbações da asma e infecções de ouvido.
- Ao parar de fumar, o risco de doenças diminui gradativamente e o organismo do ex-fumante se restabelece. Após 20 minutos do último cigarro, a pressão sanguínea diminui, as batidas cardíacas voltam ao normal e a pulsação cai. Após 8 horas sem cigarro, o nível de oxigênio no sangue pode chegar aos níveis de uma pessoa não-fumante. Após 24 horas, os pulmões já conseguem eliminar o muco e os resíduos da fumaça. Dois dias depois, é possível sentir melhor o cheiro e o gosto das coisas. O corpo já não possui nicotina e a transpiração deixa de cheirar a tabaco. Após duas semanas, melhora a circulação, tosse, congestão nasal, fadiga e falta de ar. Após um ano, o risco de doença cardíaca cai pela metade. Após 5 anos, o risco de ter câncer de pulmão também reduz 50%. Após 15 anos, o risco de sofrer infarto será igual ao de uma pessoa que nunca fumou.
sexta-feira, 8 de maio de 2015
DICAS DE RECEITAS SAUDÁVEIS
PARA TODOS QUE SE PREOCUPAM COM UMA BOA ALIMENTAÇÃO, SEGUE VARIAS RECEITAS QUE A ABESO SEPAROU PARA QUEM SE PREOCUPA EM MANTER A FORMA.
VALE A PENA CONFERIR!!!!!!
ACESSO O LINK A BAIXO
http://www.abeso.org.br/atitude-saudavel/receitas
FONTE: SITE ABESO
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http://www.abeso.org.br/atitude-saudavel/receitas
FONTE: SITE ABESO
DICAS DA ABESO
- Inicie os exercícios sempre de maneira gradual - não dispense a fase de alongamento, aquecimento e resfriamento;
- Mantenha um diário de exercícios;
- Aumente as caminhadas e procure sentir prazer em caminhar;
- Aumente a atividade no seu dia-a-dia, utilizando escadas e dispensando o carro sempre que possível;
- Aumente a atividade no seu dia-a-dia, optando por fazer você mesmo algumas atividades domésticas como lavar o carro e jardinagem;
- Leve seu cachorro para passear.
FONTE: SITE ABESO
segunda-feira, 13 de abril de 2015
quinta-feira, 19 de março de 2015
Depressão e Obesidade: existe relação?
A depressão é um forte preditor da má qualidade da dieta e aumento no índice de massa corporal entre as populações de baixa renda, mostra um novo estudo publicado na última terça-feira (10) no Journal of the Academy of Nutrition and Dietetics.
Segundo os pesquisadores, o foco em saúde mental nesse grupo de alto risco já poderia ser uma valiosa intervenção para combater a má nutrição e obesidade - embora eles também concordem que melhorar a dieta e investir na perda de peso também seria uma forma de beneficiar a saúde mental dessas pessoas.
Os pesquisadores americanos apontaram para o fato de que estudos anteriores tinham demonstrado uma associação entre depressão e baixo nível socioeconômico, e entre a insegurança alimentar e depressão, mas a direção da causalidade da associação ainda não está clara.
Neste estudo em questão, foram analisados dados de 1.372 pessoas de cinco anos, a maioria afro-americano, que vivem em áreas de baixa renda, com pouco acesso a opções de alimentos saudáveis, o que eles chamavam de "desertos alimentares". A pessoa que fez a maioria das compras de alimentos em cada domicílio - de um total de 639 pessoas deste grupo - respondeu perguntas detalhadas sobre sua dieta, para dar uma nota sobre a Saúde (Eating Index-2005), que reflete a sua ingestão dos cinco principais grupos de alimentos ( frutas, legumes, grãos, leite e carne e feijão) e outros nutrientes. Eles também forneceram informações sobre a sua idade, sexo, nível de escolaridade, renda e situação de emprego; calcularam o IMC; e responderam a perguntas (Patient Health Questionnaire-2) que permitiram que os entrevistadores avaliassem o seu nível de depressão. Além disso, o seu nível de segurança alimentar foi avaliado por meio de um levantamento de 18 itens padrão, e eles foram questionados sobre a sua participação em programas de fornecimento de vale-refeição, ou sistemas semelhantes.
Os pesquisadores descobriram que a depressão influenciou fortemente tanto a qualidade da dieta e quanto o IMC. Mesmo depois de controlar outros fatores individuais, maiores escores para sintomas depressivos foram associados com menores escores para a qualidade da dieta e com IMC mais alto.
Os pesquisadores concluíram que a depressão coloca grupos de baixa renda em um risco ainda maior do que já se encontram de obesidade e má nutrição. Eles sugeriram uma ação de saúde pública com foco na saúde mental, especialmente em sintomas depressivos, poderia ajudar a combater o excesso de risco.
Fonte: Site Abeso
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015
Melatonina (sono) x Obesidade
Estudos conduzidos no Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP) mostram que a melatonina pode ser uma importante aliada no combate a distúrbios metabólicos, entre eles diabetes, hipertensão e obesidade.
O grupo de pesquisa coordenado pelo médico José Cipolla Neto acaba de concluir o terceiro Projeto Temático FAPESP sobre o papel da melatonina no metabolismo energético.
Os resultados indicam que, muito além de regular o sono, a melatonina controla a ingestão alimentar, o gasto de energia – bem como seu acúmulo no tecido adiposo –, a síntese e a ação da insulina nas células.
Além disso, o hormônio é um importante agente anti-hipertensivo, regula a resposta do organismo à atividade física aeróbica e participa da formação de neurônios durante o desenvolvimento fetal e pós-natal.
Fonte: Site Abeso
sexta-feira, 30 de janeiro de 2015
Marcapasso para estômago - para diminuir impulso da fome
A FDA, agência responsável pelo controle de produtos de saúde e drogas nos Estados Unidos, aprovou a comercialização de um aparelho de combate à obesidade que tem funcionamento parecido ao de um marca-passo, mas para o estômago.Chamado de Maestro Rechargeable System, o aparelho é implantado cirurgicamente sob a pele do abdômen, com anexos fixados onde o esôfago se encontra com o estômago. Dali, ele causa interferências no nervo que controla o coração e a função digestiva.
A ideia é fazer com que diminuam os impulsos de fome que a pessoa sente mesmo após ter recebido a quantidade de alimento necessária, fazendo com que o paciente perca peso.
FDA approves first-of-kind device to treat obesity - http://modo.ly/181g6ld
Fonte: Site Abeso
sábado, 17 de janeiro de 2015
ALÉM DO PESO
Bom dia, assistimos este filme que retrata claramente o que estamos passando nos dias de hoje em relação a nossa alimentação e de nossos filhos.
Dedique um pouco de seu tempo e assista com todos os integrantes de sua família, valerá muito a pena.
Basta clicar no link a baixo para assistir.
http://youtu.be/Ko-hmTp594Y
Dedique um pouco de seu tempo e assista com todos os integrantes de sua família, valerá muito a pena.
Basta clicar no link a baixo para assistir.
http://youtu.be/Ko-hmTp594Y
segunda-feira, 12 de janeiro de 2015
BRASIL E A OBESIDADE
O Brasil aparece em quinto lugar entre os países com mais pessoas acima do peso. Os Estados Unidos lideram ranking.
O estudo foi publicado recentemente na revista científica The Lancet. Intitulado "Global Burden of Disease", aponta que a população acima do peso recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) cresceu significativamente nos últimos vinte anos.
Em 2010, o sobrepeso e a obesidade foram responsáveis pela morte de 3,4 milhões de pessoas, segundo o levantamento. De 1980 a 2013, a proporção mundial de adultos com (índice de massa corporal (IMC) acima de 25 kg/m², subiu de 28,8% para 36,9%, entre os homens, e de 29,8% para 38%, entre as mulheres.
O estudo mostra crianças e adolescentes em situação alarmante. Em 2013, 23,8% dos garotos e 22,6% das garotas que viviam em países desenvolvidos estavam no quadro de sobrepeso ou de obesidade. Em países em desenvolvimento, a porcentagem de jovens obesos é menor, mas também subiu - de 8,1% para 12,9% entre meninos, e de 8,4% a 13,4% entre meninas.
O Brasil aparece em 5º lugar na lista de países com a maior quantidade de pessoas acima do peso. Os três primeiros: Estados Unidos, China e Índia.
Fonte: Site Abeso
O estudo foi publicado recentemente na revista científica The Lancet. Intitulado "Global Burden of Disease", aponta que a população acima do peso recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) cresceu significativamente nos últimos vinte anos.
Em 2010, o sobrepeso e a obesidade foram responsáveis pela morte de 3,4 milhões de pessoas, segundo o levantamento. De 1980 a 2013, a proporção mundial de adultos com (índice de massa corporal (IMC) acima de 25 kg/m², subiu de 28,8% para 36,9%, entre os homens, e de 29,8% para 38%, entre as mulheres.
O estudo mostra crianças e adolescentes em situação alarmante. Em 2013, 23,8% dos garotos e 22,6% das garotas que viviam em países desenvolvidos estavam no quadro de sobrepeso ou de obesidade. Em países em desenvolvimento, a porcentagem de jovens obesos é menor, mas também subiu - de 8,1% para 12,9% entre meninos, e de 8,4% a 13,4% entre meninas.
O Brasil aparece em 5º lugar na lista de países com a maior quantidade de pessoas acima do peso. Os três primeiros: Estados Unidos, China e Índia.
Fonte: Site Abeso
quinta-feira, 8 de janeiro de 2015
Obeso Saudável, será que devo me preocupar?
Obesidade saudável" se torna obesidade insalubre em longo prazo
O paradoxo da obesidade volta e meia volta a discussão. Alguns estudos, incluindo mesmo um realizado no início da semana, têm sugerido que, para certas pessoas, a obesidade pode não ser uma questão tão importante para a saúde a longo prazo, desde que você tenha bom colesterol, pressão arterial normal, sensibilidade à insulina e os níveis de triglicerídeos controlados . Desta forma, o conceito de "obesidade saudável" tornou-se uma coisa real, aos olhos de alguns pesquisadores e do público. Mas um novo estudo mostra que a idéia pode ser muito enganadora, uma vez que ao longo do tempo, a obesidade saudável muitas vezes se transforma em obesidade insalubre, e os marcadores de saúde pioraram naturalmente com o passar dos anos. Assim, "a obesidade saudável" pode não ser um estado de equilíbrio em tudo - pode ser apenas uma fase, que provavelmente vai se deteriorar no futuro.
Os pesquisadores da University College de Londres analisaram os dados durante um período de 20 anos - mais do que qualquer estudo sobre obesidade saudável tinha seguido anteriormente. O primeiro grupo era composto por 2.500 pessoas, 66 das quais se diziam "obesos saudáveis", com base em seus perfis metabólicos, que incluíam análises de lipoproteína de alta densidade, "bom" colesterol, pressão arterial, glicemia de jejum e níveis de medição dede diabetes e níveis de medicação de triglicérides (gorduras no sangue) e resistência à insulina dentro do normal.
Daqueles que começaram na categoria "obeso saudável", ao longo de duas décadas, mais da metade tinha se mudado para a categoria "obeso insalubre" - e apenas 6% tinham perdido peso suficiente para mover-se na categoria de não-obesos saudáveis.
Os pesquisadores, então, olharam para um grupo maior de participantes, composta por 389 "obesos saudáveis." Depois de 10 anos, 35% se tornaram "obeso insalubres"; depois de 15 anos, tinha subido para 38%, e para 48% após 20 anos. Apenas 10% dos obesos saudáveis do início do estudo perderam peso e se tornaram "não-obesos saudáveis" depois de 20 anos. O que levou os autores a sugerir que o "curso natural da obesidade saudável é a progressão para a deterioração metabólica".
Em outras palavras, para a maioria das pessoas, a obesidade saudável é apenas uma fase que provavelmente dará lugar a obesidade insalubre no futuro.
Este não é o primeiro estudo a sugerir que a obesidade saudável é um pouco de um mito, pelo menos para a maioria das pessoas. Pesquisas anteriores descobriram que a obesidade de qualquer espécie, saudável ou não, aumenta o risco de doenças cardíacas, diabetes, câncer e morte precoce. Além do mais, os estudos prazo menor do que a atual têm mostrado que os bons marcadores metabólicos do obeso saudável tendem a se deteriorar com o tempo. "Alguns estudos anteriores", segundo o autor Joshua Bell, "usando tempos de seguimento mais curtos mostrou que cerca de um terço dos adultos obesos saudáveis evoluiram para a obesidade insalubre. E o nosso estudo com pelo menos 10 anos de seguimento mais longo, indica que essa tendência fica mais forte com o tempo... .Esses resultados indicam que a obesidade saudável muitas vezes é só uma fase ".
A mensagem pode ser que, para a maioria das pessoas, a perda de peso é realmente a melhor aposta: mesmo que os marcadores possam parecer bons agora, eles podem não ser daqui a 10 ou 20 anos. Um pequeno grupo de pessoas pode ser obesos na idade avançada, mas para a maioria, a obesidade está associada a um maior risco de uma série de doenças crônicas e mortalidade em longo prazo.
"Os adultos de qualquer peso podem tomar medidas para melhorar a saúde, evitando alimentos processados e incorporando atividade física na vida diária", diz Bell. "Isso pode reduzir a gordura visceral prejudicial, construir músculos, e reduzir a inflamação, mesmo que o peso não seja inicialmente perdido. Nossos resultados reforçam a necessidade de ter uma visão de longo prazo da obesidade saudável, como adultos obesos saudáveis tendem a evoluir para problemas de saúde ao longo do tempo. Obesidade saudável ainda é um estado de alto risco - os efeitos nocivos podem estar apenas sendo adiados ".
Fonte: Site Abeso
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